domingo, 28 de outubro de 2018
domingo, 14 de outubro de 2018
Associada ao açaí, doença de Chagas avança e dobra em sete anos no Brasil
Pará concentra metade dos registros; transmissão oral, por alimentos, predomina Belém, Abaetetuba e Igarapé-Mirim
Por Redação Folha
Após contrair a doença de Chagas, Maria das Graças passou a ter dificuldades para respirar e se alimentar, mas o que mais a machucou foi a reação da amiga ao saber da enfermidade: Ela me empurrou longe, agora só fala comigo do outro lado da rua.
Ex-diarista, Maria das Graças Oliveira, 60, conta seu caso em uma das salas da vigilância epidemiológica de Abaetetuba (PA) uma casa simples, com pintura desgastada e esgoto a céu aberto. Falei para ela que a doença não era pegativa, mas não adiantou. Dói muito ser rejeitada, diz.
O preconceito e o desconhecimento em relação à doença são comuns, mesmo em áreas endêmicas. Abaetetuba, a cerca de duas horas de carro de Belém, é um dos municípios mais afetados pela doença no Pará estado que concentrou mais da metade dos registros de Chagas no país em 2018.
Os casos da doença na forma aguda, a única de notificação obrigatória, mais do que dobraram de 2010 a 2017, passando de 136 para 356 no país.
Segundo o Ministério da Saúde, a média anual era de 200 casos, número que tem sido superado desde 2015.
De 30% a 40% dos pacientes desenvolvem a forma crônica da doença, com complicações cardíacas e digestivas.
Não há números precisos de doentes crônicos, mas a pasta estima que haja de 1,9 milhão a 4,6 milhões de brasileiros nessa condição, como Maria das Graças.
Ela contraiu a doença há seis anos e fez o tratamento na fase aguda, quando as chances de cura são altas, de cerca de 80% o medicamento, o benznidazol, é dado pelo SUS.
Quatro anos depois, a ex-diarista começou a ter falta de ar de noite. O marido tinha que apertar a sua barriga para ela conseguir respirar.
Fiz quatro alargamentos do esôfago, porque estava quase fechado, diz ela. O marido, também com Chagas, desenvolveu arritmias e problemas no fígado. Os dois pararam de trabalhar e hoje são sustentados pelos filhos. Esse bicho acaba com o nosso corpo.
O bicho a que Maria se refere é o parasita Trypanosoma cruzi, presente nas fezes do barbeiro, e causador da doença. A transmissão clássica, a vetorial, ocorre pela picada do inseto. A partir dos anos de 1970, o controle do vetor reduziu esse tipo de transmissão no país. Atualmente, predomina a via oral, em que a infecção ocorre por meio de alimentos contaminados com as fezes do barbeiro ou com partes do inseto triturado.
Ainda que a transmissão possa ocorrer por outros alimentos, como a cana-de-açúcar, no Pará a doença está muito associada ao açaí. Na época da safra, no segundo semestre, os casos aumentam. Até agosto de 2018, foram 231, embora a safra esteja só no início.
Antes tinha um período para os surtos acontecerem, agora é o ano todo. E está muito subnotificado, é só a ponta do iceberg, diz a cardiologista Dilma Souza, coordenadora do programa de Chagas do Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência para a doença.
Ainda não se sabe o motivo do aumento. Precisamos fortalecer estudos epidemiológicos já iniciados para entender o que tem ocorrido, diz a infectologista Ana Yecê Pinto, coordenadora do setor de atendimento médico do Instituto Evandro Chagas, outra referência no estado para a doença.
Mas há algumas hipóteses, como a expansão do consumo do açaí ou a melhora do diagnóstico da doença no Pará.
A bióloga e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Juliana de Meis, diz que o treinamento de profissionais pode ter contribuído para o aumento dos registros.
Desde 2003, o governo do estado faz capacitações para microscopistas sobre diagnóstico laboratorial de Chagas. Mesmo assim, é um sinal de alerta, porque sugere uma infecção silenciosa, diz Meis.
Para o diretor de endemias do Pará, Bernardo Cardoso, o aumento se deve ao uso das batedeiras. Quando se amassava na mão, as pessoas jogavam água quente para amolecer e isso higienizava o açaí. Agora vai direto na máquina.
A diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP, Ester Sabino, afirma, no entanto, que não há um risco de epidemia nacional, porque o consumo do açaí fresco é restrito ao Norte. Os números nunca vão ser tão altos quanto foram na forma vetorial clássica.
Ainda assim, a transmissão oral preocupa, por causar mais óbitos (cerca de 5%).
Subnotificação
Um dos desafios é evitar a subnotificação. Há um desconhecimento de médicos sobre Chagas, mesmo em áreas endêmicas, e muitos pacientes não apresentam sintomas, nem mesmo na fase aguda. No Pará, cerca de 25% são assintomáticos.
Quando existem, os sintomas, como a febre, podem parecer virose, malária ou dengue. Muitas vezes o exame laboratorial nem é pedido, diz a especialista em doenças negligenciadas, Vitória Ramos, do Médicos Sem Fronteiras.
A mãe de Miguel Ferreira, 83, morreu sem o diagnóstico. Em 1998, oito pessoas da sua família ficaram doentes, em um dos primeiros surtos de Chagas registrados em Abaetetuba. Nos casos de transmissão oral, é comum que vários familiares fiquem doentes de uma só vez, pelo consumo do mesmo alimento.
O diagnóstico só chegou 20 dias depois, quando a mãe já havia morrido. Miguel estava internado e não pôde ir ao enterro. Eu queria ir, mas o médico não me liberou, diz ele, dono de uma loja de ferragens. Na época, Miguel e a esposa foram tratados, mas desenvolveram o tipo crônico.
Ele teve um AVC e colocou quatro pontes de safena e uma mamária. A esposa precisou de um marca-passo. Miguel reclama do cansaço, que atrapalha o trabalho: Durmo o tempo todo.
Para se tratar, o casal vai até Belém, porque não há um cardiologista especializado em Chagas no município, situação comum no estado. Em Igarapé-Miri, um município próximo também muito afetado pela doença, a família de Radija Pena, 15, passa pelo mesmo problema.
Ela e três parentes contraíram Chagas, mas resistem em associar a doença ao açaí, principal renda da família de ribeirinhos extrativistas. A mãe, Risolar Souza, 35, e a irmã, Valquíria, 13, ficaram mais de dez dias internadas, quatro na UTI.
Radija teve dores no peito e arritmia por dois anos. Não podia nem nadar no rio. O professor de educação física achava que eu era fresca, conta ela, que hoje está bem.
A mãe e o pai, entretanto, desenvolveram a forma crônica e não conseguem mais trabalhar na extração do açaí. Precisam pagar duas pessoas na época da safra, quando ganham cerca de R$ 5 mil no total renda que sustenta a família o ano inteiro.
Não posso nem lavar roupa mais ou espanar a casa que sinto falta de ar, preciso parar e descansar, explica Risolar. A casa da extrativista, de cimento aparente, fica na beira do rio, cercada pelo açaizal.
Para pagar os custos com saúde, a família tem dependido da ajuda de parentes. Eles gastam R$ 600 para ir a Belém fazer o acompanhamento.
Há um programa de transporte de pacientes, mas o estado e municípios dizem que faltam recursos. O Pará é enorme, com áreas de difícil acesso e não é tão rico para pagar tudo isso, diz Cardoso, diretor de endemias do estado.
O Ministério da Saúde afirma que os repasses de Tratamento fora de domicílio (TFD) para o estado foram de R$ 82,2 milhões desde 2016. A pasta diz que o número de médicos no Pará cresceu 36% em sete anos.
Higiene do açaí
A principal forma de evitar a expansão da doença, segundo especialistas, é melhorar as práticas de higiene do açaí.
Um estudo dos pesquisadores Renata Ferreira e Otacílio Moreira, da Fiocruz, publicado em fevereiro, identificou a presença do DNA do parasita em 10% das amostras de açaí coletadas em feiras e supermercados no Rio e Belém.
Isso não significa que o parasita estava vivo e causaria a doença, mas sim que entrou em contato com a fruta e houve uma falha de higiene. É um alerta. Não é para não consumir açaí, ao contrário, eu mesmo tomo, é para ter segurança alimentar, diz.
Há uma preocupação em não se criminalizar a fruta, importante para a economia do estado e parte da alimentação diária do paraense. Por que acontece mais com o açaí? Porque 100% da população daqui consome, é como água para nós e uma fonte maravilhosa de nutrientes, diz Yecê, do Evandro Chagas.
Os especialistas explicam que o barbeiro não tem uma preferência pela palmeira de açaí, o contato do inseto com o fruto ocorre depois, durante o processamento ou armazenamento. O barbeiro fica nas palmeiras mais frondosas, não no açaí, afirma a bióloga e especialista em Chagas, Angela Junqueira, da Fiocruz.
Armazenado em cestos abertos, o açaí fermenta, gerando calor, gás carbônico e odores que atraem insetos, como o barbeiro.
De acordo com professor de engenharia de bioprocessos na UFPA, Hervé Rogez, o açaí é pouco ácido, o que permite sobrevivência do parasita. O açaí é muito hospitaleiro. O Trypanosoma cruzi nunca sobreviveria em um limão, por exemplo, explica.
Uma forma de eliminar o parasita é o branqueamento, que consiste em mergulhar o fruto em água a 80°C por dez segundos e, em seguida, jogar na água fria para um choque térmico. Em 2012, após um decreto estadual, a prática passou a ser obrigatória para batedores artesanais.
A Prefeitura de Belém, em parceria com o Governo do Pará, criou um selo de qualidade, o Açaí Bom, para vendedores que seguem as regras de higiene. O Programa Estadual de Qualidade do Açaí também promove capacitações para batedores no interior.
Na capital, entretanto, são apenas 140 com selo, dentre 5.000 batedores. No início do mês, a Casa do Açaí, da vigilância sanitária de Belém, fez uma pesquisa com 134 vendedores com o selo e só 21% estavam aptos.
Na época de safra, o desafio da vigilância aumenta: surgem cerca de três mil pontos de venda temporários. Na periferia da cidade, vendedores fazem batedeiras nos fundos de casa e anunciam o produto com uma pequena bandeira vermelha. A Casa do Açaí tem apenas seis funcionários para fiscalizar toda a cidade.
É o único município que tem equipe exclusiva para o açaí, foi um grande avanço. E o decreto melhorou muito a qualidade da bebida. Hoje muitos pontos já abrem com a estrutura certa, diz a gerente da Casa do Açaí, Camila Miranda. Para ela, os consumidores também precisam se conscientizar. Eles sempre buscam o açaí mais barato.
Para obter o selo, vendedores gastam de R$ 10 a R$ 18 mil em adaptações e equipamentos. No caso dos ribeirinhos extrativistas, que consomem o produto em casa, há outras medidas de higiene, mais baratas, que reduzem o risco de contaminação: tampar cestos e batedeiras, lavar o açaí com água fervente, mergulhar em bacia com hipoclorito, telar casas e afastar lâmpadas do local de processamento do fruto.
Algumas dessas práticas já foram incorporadas à rotina de Iracema Pereira, 62. Na sua casa de madeira, no rio Maracapucu, em Abaetetuba, seis pessoas ficaram doentes, mas foram tratadas e estão bem. Após a visita da vigilância municipal, a família passou a lavar a batedeira e o açaí com água quente.
A máquina, entretanto, ainda fica em um puxadinho de madeira nos fundos da casa, totalmente exposta à mata. O telhado de palha e a lâmpada Iracema quer retirar porque chamam o barbeiro.
Mas com o pouco dinheiro do açaí e da sua aposentadoria, os avanços são lentos. Consegui comprar um filtro de água outro dia, e paramos de ter verme, conta, orgulhosa. Vamos aos poucos, né, mana?. http://agendacapital.com.br
sábado, 13 de outubro de 2018
Matéria Exclusiva: Nova Fórmula que Reduz Açúcar no sangue e combate mais de 300 doenças
Pesquisadores chamam de "cápsula da vida" composto DE MORINGA OLEÍFERA que reequilibra o organismo, reduzindo o açúcar no sangue.
Composto com Moringa Oleífera é usado com sucesso em países como Canadá, Japão e Índia para o tratamento de doenças crônicas.
Já está disponível no Brasil uma nova fórmula que devolve a qualidade de vida para pessoas que sofrem com açúcar alto no sangue.
Sem efeitos colaterais, o suplemento inédito no país já faz sucesso em vários países no mundo, como Canadá e Japão.
Trata-se de uma fórmula desenvolvida com a Moringa Oleífera, conhecida também como Árvore da Vida.
A Moringa é uma planta tropical de origem indiana e africana que por muito tempo foi estudada por cientistas e biólogos que a consideraram um “Milagre da Natureza”! Suas propriedades são incríveis e seus efeitos contra mais de 300 tipos de doenças foram testados e comprovados.
Além disso, essa planta é rica em sais minerais e vitaminas essenciais à saúde humana.
Infelizmente, essa planta não é encontrada facilmente em qualquer lugar... E mesmo quando encontrada, é necessário saber a quantidade e a forma ideal de se ingerir para aproveitar todos os seus benefícios.
Foi pensando nisso, que estudiosos, químicos, cientistas e médicos se reuniram e desenvolveram uma forma de tornar esse “Milagre da Natureza” acessível a todos, concentrando todas essas propriedades no suplemento Max Moringa, em forma de cápsulas.
Problemas que a Moringa Oleífera pode ajudar a combater.
A Moringa Oleífera é aprovada pelo NIH, Departamento de Saúde dos EUA, devido às suas características medicinais.
- Tratamento de Dores articulares, como Artrite, Artrose, etc.
- Níveis alto de açúcar no sangue.
- Contra Colesterol Alto e Alta Pressão Arterial.
- Problemas de má digestão.
- Recuperação Músculos e Ossos debilitados.
- Recuperação da Visão Afetada.
- Combate Problemas Respiratórios, como Asma, Bronquite, Rinite, Sinusite.
- Combate contra Obesidade e excesso de peso.
- Ajuda a Recuperar da Falta de energia e Resistência do Corpo.
- Ciclo Menstrual desregulado e Cólicas menstruais intensas
- Contra Problemas Circulatórios
- Contra envelhecimento precoce das células (radicais livres)
Resultados de quem testou o suplemento de Moringa Oleífera.
Confesso que iniciei o tratamento meio desacreditado... Pra mim seria mais uma tentativa frustrada, me enganei!
Logo nos primeiros dias comecei sentir as primeiras transformações em meu corpo. A minha pressão ainda estava desregulada e minha glicose um pouco alta, mas o nível de disposição do meu organismo tinha dado um salto! Eu comecei a me sentir pelo menos uns 10 anos mais jovem. As dores articulares simplesmente desapareceram.
Já me animei! Afinal, mesmo se eu não visse mais nenhuma melhora já teria valido apena.
15 dias depois...
Inacreditável! Após 15 dias fazendo uso do Max Moringa minha pressão arterial estava regulada e meus níveis de glicose normalizados! Já não sabia mais o que era sentir dores nas juntas. Tive uma consulta de rotina com meu médico e ele ficou surpreso. Suspendeu a metade dos comprimidos que eu tomava.
Com isso meu corpo começou a funcionar muito melhor e eu me senti capaz de realizar tudo que eu queria, mas antes estava impossibilitado.
ANVISA Libera suplemento de Moringa Oleífera no Brasil.
O suplemento de Moringa Oleífera Max Moringa está liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pelo o Art. 26, Decreto 79.094/77 – Lei 6.360/76. É isento de registro de acordo com a resolução nº 23 de 15/03/2000, garantia de que o produto é seguro e não faz mal para a saúde.
Lembrando que a Anvisa é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde e trabalha no controle sanitário de os produtos e serviços comercializados no Brasil passivos de regulamentação de acordo a legislação vigente no país.
A liberação da Anvisa é obrigatória para preservar a segurança da população e todos os produtos vendidos em território nacional precisam passar pelo aval rigoroso da Agência.
Qualquer pessoas pode tomar o Max Moringa?
As cápsulas do MAX MORINGA não provocam efeitos colaterais, porém, grávidas, lactantes e menores de 18 anos não devem consumir, assim como quaisquer outros produtos sem que consultem um médico.
O MAX MORINGA é a forma mais potente e concentrada que se pode encontrar o extrato das folhas da Moringa Oleífera, o conteúdo das cápsulas é produzido com as folhas cuidadosamente selecionadas antes de serem enriquecidas por um processo especial para obter o melhor resultado possível! Fonte: http://cienciamaisbr.com
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
Frutose: o que é e quando pode fazer mal à saúde
A frutose é um tipo de açúcar naturalmente presente nas frutas e no mel, mas também vem sendo adicionada artificialmente pela indústria em alimentos como biscoitos, sucos em pó, massas prontas, molhos, refrigerantes e doces.
Apesar de ter sido usada pela indústria como um adoçante para substituir o açúcar comum, a frutose tem sido ligada ao aumento de problemas de saúde como obesidade, colesterol alto e diabetes.
Porque a frutose pode ser perigosa
O excesso de frutose encontrada nos alimentos industrializados faz mal ao organismo e pode levar a problemas como:
- Excesso de peso e obesidade, por estar presente em grandes quantidades em alimentos muito calóricos;
- Aumento dos triglicerídeos;
- Aumento do risco de aterosclerose e problemas cardiovasculares;
- Aumento do colesterol ruim;
- Aumento do risco de desenvolver diabetes;
- Aumento do ácido úrico no sangue.
Esses problemas ocorrem devido ao consumo de frutose, xarope de frutose e xarope de milho, ingredientes presentes nos alimentos industrializados. Para se livrar do vícios por alimentos doces, veja 3 passos para reduzir o consumo de açúcar.
A frutose das frutas não faz mal
Apesar de serem ricas em frutose, as frutas não trazem malefícios para a saúde porque contêm baixas concentrações desse açúcar e são ricas em fibras, o que ajuda a controlar o efeito de ganho de peso que o açúcar causa. Além disso, elas são ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes, que ajudam a regular o metabolismo e evitar os efeitos ruins que o açúcar pode causar.
Assim, é importante consumir as frutas sempre com casca e com bagaço, preferindo também o consumo de sucos naturais sem adição de açúcar e sem coar, para que as fibras não sejam perdidas.
Alimentos ricos em frutose
A frutose está presente naturalmente em alimentos como frutas, ervilho, feijão, batata doce, beterraba e cenoura, não causando problemas para a saúde.
No entanto, os alimentos industrializados ricos em frutose devem ser evitados, sendo os principais: refrigerantes, sucos de caixinha ou em pó, ketchup, maionese, mostarda, molhos industrializados, caramelo, mel artificial, chocolates, bolos, pudins, fast food, alguns tipos de pães, salsicha e presunto.
Além disso, é preciso estar atento aos rótulos e evitar o consumo excesso de alimentos que contenham frutose, xarope de frutose ou xarope de milho na sua composição. Para saber como ler rótulos da forma certa e não enganado pela indústria, assista ao vídeo a seguir:
https://www.tuasaude.com
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Problemas bucais podem causar outras doenças no organismo
Infecções na boca estão associadas a males como pneumonia, diabetes e câncer
As três escovações diárias, no mínimo, recomendadas pelos dentistas, devem ser cada vez mais levadas a sério. Os bons hábitos previnem que as placas bacterianas se alojem nos dentes, já que, além de causarem problemas neles e na gengiva, especialistas afirmam que doenças mais graves do organismo podem estar relacionadas àquela camada também chamada de biofilme.
O alerta já foi destaque em diversos estudos e pesquisas da área de odontologia no mundo. As grandes causadoras dos problemas que vão além da boca são as doenças periodontais. Elas surgem com o acúmulo de placas bacterianas ao redor das superfícies dentárias, que acarretam inflamações nas gengivas ou infecções nos tecidos que suportam os dentes. No entanto, não apresentam sintomas de que algo está errado. “O tempo de exposição da doença periodontal é o fator principal para desencadear outros problemas. A pessoa não sente dor e ignora. Com o tempo, pode haver sangramento, mobilidade dentária e, por fim, a perda do dente. Nesse momento, as bactérias já podem ter tido contato com outros órgãos e causar maiores estragos no organismo”, explica Silvia Maria Zanella, odontóloga especialista em periodontia da Clínica Qualità.
Os reservatórios de bactérias nos dentes entram em contato com a saliva e podem chegar ao trato respiratório, causando pneumonia. Segundo Silvia, já são reconhecidas pelos médicos as relações entre as infecções respiratórias graves do pulmão e os pacientes com doença periodontal. “Na maioria dos casos, o problema está relacionado com pacientes internados em hospitais e que precisam ser entubados. Quando o tubo passa pela boca, ele se transforma em uma via de colonização para que as bactérias presentes na gengiva consigam chegar ao pulmão”, ilustra.
As bactérias nos dentes também prejudicam a saúde de pessoas que sofrem com obesidade e são portadoras de diabetes. O aumento dos níveis de glicose e de lipídios pode contribuir para uma resposta inflamatória exagerada, modificando a funcionalidade de células de defesa do organismo e reduzindo, assim, o reparo dos tecidos periodontais doentes. “Fumantes também apresentam fatores de risco, principalmente se forem obesos ou tiverem diabetes. O tabaco causa deficiência na resposta imunológica e inflamatória de todo o organismo, além de outras alterações que resultam na destruição dos tecidos periodontais”, completa Silvia.
Câncer x doença periodontal
Alguns estudos revelados pela revista médica "The Lancet Oncology" também indicam uma possível relação da doença periodontal com certos tipos de câncer, por causa das altas concentrações de marcadores inflamatórios no sangue. Entre eles os de cólon e reto, de pulmão, de bexiga, de próstata avançado e os melanomas de pele. “Há pesquisas que observam se a inflamação no corpo, a invasão na corrente sanguínea ou a resposta imunológica à infecção gengival influenciam no risco de câncer ou em determinados tipos da doença, mas nada é comprovado”, explica a odontóloga.
Cuidados com a saúde bucal previnem o “efeito cascata”
Cuidados com a saúde bucal previnem o “efeito cascata”
Para evitar as placas bacterianas, que podem causar doenças periodontais e, por consequência, outros males no organismo, regras simples para cuidar dos dentes evitam as reações que desencadeiam outros problemas:
- Escove bem todos os dentes da boca e a língua, pelo menos três vezes ao dia;
- Escolha com atenção a pasta dental que for utilizar;
- Use o fio dental diariamente para eliminar a placa bacteriana entre os dentes e alcançar onde a escova não faz a limpeza completa;
- Cuidado com a ingestão de alimentos com muito açúcar ou amido. Eles se escondem entre os dentes;
- Visite o dentista regularmente para mais informações de como manter a sua saúde bucal em dia. Pacientes com histórico de cárie ou doença periodontal devem procurar o consultório odontológico a cada 3 ou 4 meses. Para os demais, o recomendado é pelo menos duas vezes ao ano. http://www.sissaude.com.br/
- Escolha com atenção a pasta dental que for utilizar;
- Use o fio dental diariamente para eliminar a placa bacteriana entre os dentes e alcançar onde a escova não faz a limpeza completa;
- Cuidado com a ingestão de alimentos com muito açúcar ou amido. Eles se escondem entre os dentes;
- Visite o dentista regularmente para mais informações de como manter a sua saúde bucal em dia. Pacientes com histórico de cárie ou doença periodontal devem procurar o consultório odontológico a cada 3 ou 4 meses. Para os demais, o recomendado é pelo menos duas vezes ao ano. http://www.sissaude.com.br/
GASTRITE E SAÚDE BUCAL: ENTENDA ESSA RELAÇÃO E PREVINA-SE
Pontadas estomacais e queimação podem indicar os primeiros sintomas da gastrite, uma inflamação que ocorre nas paredes internas do estômago causada por bactérias
Além de uma má alimentação, as bactérias encontradas na saliva e placa dentária também podem desenvolver o problema. Você tem cuidado dos seus dentes?
Dor no estômago, queimação, dor de cabeça, mal-estar e sensação de enjoo são alguns dos principais sintomas
O primeiro profissional a cuidar do assunto é o gastroenterologista. Se a causa do problema tiver relação com a saúde bucal o tratamento deve ser feito também com um dentista
Com o creme dental para controle da placa bacteriana você pode combater o problema e não dar chance para as bactérias causarem danos ao seu sorriso
A profissional Elis Regina Almeida explica que a dica mais eficaz é fazer a escovação adequada utilizando todos os elementos dentários possíveis, além de uma revisão com o dentista a cada seis meses
Para quem usa prótese ou implantes o cuidado deve ser o mesmo. Por isso, não abra mão da limpeza dos seus dentes
Há dias que após uma refeição bate aquela dor na boca do estômago em forma de pontadas, além de uma queimação. Sua primeira reação é tomar antiácidos para se sentir melhor, mas quando os sintomas não passam talvez você esteja com gastrite. Parecidos com sintomas de um refluxo ou até uma má digestão, a gastrite é uma inflamação que ocorre nas paredes internas do estômago causada por bactérias. "Tendo sido encontrada, dentre outros lugares, na saliva e placa dentária, a chamada Helicobacter pylori é a principal bactéria causadora do problema que se hospeda no estômago", explica a dentista Elis Regina Almeida.
QUAL É A RELAÇÃO COM A SÁUDE BUCAL?
É bem verdade que a gastrite pode surgir de outros fatores como má alimentação, consumo de bebidas alcóolicas e até em momentos de estresses ou ansiedade, mas a saúde da boca também pode interferir nisso. O universo bucal é composto de milhares de seres, dentres eles, existem os considerados bons e ruins para nosso organismo.
"Uma vez que mantemos uma má higiene bucal, a quantidade de bactérias ruins aumenta e, entrando na corrente sanguínea, podem colonizar locais que não conseguem ser equilibridas, criando assim as inflamações, infecções e até mesmo problemas mais sérios", explicou a profissional.
Portanto, a gastrite pode, sim, ser influenciada ou até mesmo se manifestar por saúde bucal deficiente, devido aos problemas de placa dentária (tártaro), gengivite (sangramento gengival), periodontite (mobilidade dentária) e saburra lingual que concentram grande quantidade de bactérias ruins.
PRINCIPAIS SINTOMAS DA GASTRITE
- Dor de estômago, em forma de pontada.
- Queimação na região do estômago
- Dor de cabeça e mal-estar.
- Aumento de gases.
- Sensação de estômago muito cheio.
- Sensação de enjoo.
- Perda do apetite, vômito ou ânsia de vômito.
COMO TRATAR?
O gastroenterologista é o médico certo para você checar os primeiros sintomas do problema e entender como ele está surgindo. Se houver relação com a saúde bucal, o tratamento deve ser multidisciplinar entre dentista e gastroenterologista. "Um deve cuidar para dimunuir o foco bacteriano eliminando possíveis causadores e o outro medicando para eliminar a bactéria da corrente sanguinea", explicou Elis.
OS PRINCIPAIS PRODUTOS DE HIGIENE BUCAL
O creme dental controlador da placa bacteriana não só combate o problema, como também reduz bastante as chances dele voltar. Sua composição ainda ajuda a clarear os dentes e refrescar a respiração. Já para a proteção da gengiva, existe o creme dental que combate as bactérias que causam a inflamação gengival, composto de Fluoreto de Estanho estabilizado, um importante e eficiente aliado na prevenção dos problemas gengivais.
HIGIENE BUCAL SEMPRE EM DIA
A dica certeira está em sempre fazer a escovação adequada utilizando todos os elementos dentários possíveis. "Escovação, fio dental, enxaguante sem álcool e, claro, sempre consultar o seu dentista de 6 em 6 meses para uma revisão adequada", reforçou a profissional.
Para pacientes portadores de alguma prótese e/ou implantes, o cuidado deve ser o mesmo, conforme Elis orienta. "Remova a prótese, quando for o caso, para fazer a higiene conforme todas as orientações citadas anteriormente. E quando a prótese ou implante for fixo, é preciso limpá-lo bem com as escovas adequadas. Abrir mão da limpeza em dentes artificiais também podem influenciar na gastrite e na perda dos dentes", finalizou. http://www.sorrisologia.com.br
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