sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Benefícios do gergelim

Gergelim é bom para os ossos, previne os efeitos da radiação, os sintomas da diabetes, entre outros benefícios

Gergelim
Imagem editada e redimensionada de Ari Koess, está disponível no Unsplash
gergelim, também conhecido como sésamo, é a semente de uma planta originária do Oriente, de nome científico Sesamum indicum. Além de deliciosas, as sementes de gergelim possuem muitos benefícios para a saúde, como melhorar a saúde óssea, proteger contra radiação, câncer, hipertensãodiabetes e inflamação.
Você pode encontrar sementes de gergelim pretobranco e marrom (quando há casca). Apesar das variações, o valor nutricional entre os diferentes tipos de semente de gergelim varia pouco.
As sementes de gergelim contêm 52% de lípidos (gorduras) benéficos e são constituídas por ácidos graxos insaturados, que contribuem para a redução dos níveis de colesterol. Além disso, elas são abundantes em fibras, proteínas, tiamina, vitamina B6, folato, triptofano e minerais como cálcio, ferromagnésio, fósforo, manganês, cobre e zinco.

Benefícios do gergelim

Reduz hipertensão

O consumo do óleo natural das sementes de gergelim está associado à redução na hipertensão, o que melhora o funcionamento do sistema cardiovascular e ajuda a prevenir várias condições cardíacas. Além disso, a semente de gergelim fornece 25% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) de magnésio, um importante vasodilatador (agente que reduz a pressão arterial) e que tem outras funções para o organismo. Entenda mais sobre o magnésio na matéria: "Magnésio: para que serve?".

Previne câncer

Com a ampla gama de vitaminas e minerais essenciais presentes nas sementes de gergelim, não é surpresa que o consumo desse ingrediente tenha sido associado a uma redução no risco de câncer. Além desses minerais, as sementes de gergelim contêm fitato, um antioxidante que combate os efeitos dos radicais livres.

Melhora diabetes

Os componentes das sementes de gergelim, como o magnésio, têm sido associados à redução do riscos de diabetes e servem para o tratamento de seus sintomas. Além disso, foi demonstrado que o óleo de gergelim pode afetar positivamente o impacto de vários medicamentos em pacientes que sofrem de diabetes tipo 2. Ele melhora a funcionalidade da glibenclamida (medicamento para diabetes) e regula ainda mais os níveis de insulina e glicose no corpo, ajudando, assim, a controlar os sintomas da diabetes.

Faz bem para saúde óssea

Os níveis impressionantes de minerais essenciais como zinco, cálcio e fósforo encontrados nas sementes de gergelim podem ser grandes amigos da saúde dos ossos. Eles são parte integrante na criação e reparo de ossos enfraquecidos por lesão ou aparecimento de condições ósseas debilitantes como a osteoporose.

Melhora digestão

O gergelim também contém fibras que são importantes para a saúde do intestino, reduzindo condições como prisão de ventre e diarreia, e protegendo a saúde do cólon.

Reduz inflamação

O alto teor de cobre das sementes de gergelim tem várias funções valiosas, incluindo a redução da inflamação nas articulações, ossos e músculos, reduzindo, assim, a dor associada à artrite. Além disso, o cobre é um mineral essencial para o fortalecimento dos vasos sanguíneos, ossos e articulações, sendo necessário para a captação adequada de ferro, um componente chave da hemoglobina.

Melhora a saúde bucal

Talvez os efeitos mais notáveis ​​do gergelim sejam sobre a saúde bucal. O óleo de gergelim pode ser aplicado na boca interna e externamente, apresentando efeito antibacteriano e adstringente. Ele também reduz a presença de Streptococcus, uma bactéria comum que pode causar estragos nas cavidades orais e em outras partes do corpo.

Protege contra radiação

Um dos compostos orgânicos presentes no gergelim é o sesamol. Ele tem sido associado à proteção do DNA contra os efeitos nocivos da radiação. A radiação, que pode vir de fontes acidentais ou do tratamento do câncer por quimioterapia e radioterapia, causa danos ao DNA, aumentando a chance de um novo câncer. Nesse sentido, o gergelim pode ser aliado na prevenção desse tipo de dano, e, consequentemente, prevenir o câncer.

Pele e cabelo

Como mencionado, as sementes de gergelim contêm altos níveis de zinco, um componente vital na formação de colágeno, que fortalece o tecido muscular, cabelo e pele. Além disso, o óleo de semente de gergelim reduz manchas de queimadura e outras marcas na pele, bem como sinais de envelhecimento precoce

Aumenta função metabólica

gergelim também contém uma grande quantidade de proteínas dietéticas com aminoácidos de qualidade fina que são essenciais para o crescimento celular saudável, manutenção dos níveis de energia e da função metabólica.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

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Farinha de Uva também protege o coração

A farinha de uva é feita a partir das sementes e da casca da uva, e traz benefícios como regular o intestino devido ao seu teor de fibras e prevenir doenças cardíacas, pois tem uma elevada concentração de antioxidantes.
Essa farinha é fácil de ser utilizada e pode ser usada em pratos doces ou salgados, também podendo ser produzida em casa. Os seus principais benefícios para a saúde são:
  1. Prevenir doenças cardíacas, por ser rica em antioxidantes como o resveratrol;
  2. Melhorar o funcionamento do intestino, por conter fibras;
  3. Melhorar a circulação, pois reduz a inflamação e a formação de aterosclerose nos vasos sanguíneos;
  4. Reduzir o colesterol, por conter flavonoides, que são antioxidantes poderosos;
  5. Reduzir dores nas articulações, devido ao seu alto teor de antioxidantes;
  6. Combater o envelhecimento precoce, pois os antioxidantes mantêm a saúde das células da pele;
  7. Prevenir varizes, por ativar a circulação sanguínea;
  8. Ajudar a controlar a glicemia, por ser rica em fibras.
Farinha de Uva também protege o coração
A farinha de uva também pode ser encontrada na forma de cápsulas, e os seus benefícios são obtidos a partir do consumo de 1 a 2 colheres de sopa dessa farinha por dia. Veja como fazer um Suco de uva para prevenir o infarto.

Informação Nutricional

A tabela a seguir traz a informação nutricional para 2 colheres de sopa de farinha de uva:
Quantidade: 20g (2 colheres de sopa de farinha de uva)
Energia:30 kcal
Carboidrato:6,7 g
Proteína:0 g
Gordura:0 g
Fibra:2 g
Sódio:0 g
A farinha de uva pode ser adicionada em vitaminas, saladas de frutas, bolos e sucos, como mostrado nas receitas a seguir.

Como fazer em casa

Para fazer a farinha em casa, deve-se retirar as cascas e as sementes das uvas, lavar bem e espalhar sobre uma forma de forma que elas não fiquem umas sobre as outras, para facilitar a secagem. Em seguida, a forma deve ser colocada em forno baixo por cerca de 40 minutos ou até que a cascas e as sementes estejam bem secas.
Por fim, deve-se bater as sementes e cascas secas no liquidificador até obter a farinha, que deve ser guardada em recipiente fechado, de preferência dentro da geladeira para aumentar a sua durabilidade. Recomenda-se que a farinha caseira seja consumida entre 2 e 3 semanas após a sua fabricação.

Receita de Bolinho de Farinha de Uva

Farinha de Uva também protege o coração
Ingredientes:
  • 1 xícara de farinha de trigo integral
  • 1 xícara de aveia em flocos
  • 1 xícara de farinha de uva
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1/4 colher de chá de sal
  • 1 xícara de leite
  • 1/2 xícara de maçã picada
  • 1 colher de sopa de óleo de coco
  • 2 ovos
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
Modo de preparo:
Em um recipiente grande, misturar as farinhas, a aveia, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal. Em outro recipiente, misturar o leite, a maçã picada, o óleo de coco, os ovos e a baunilha. Despejar a mistura líquida sobre os ingredientes secos e misturar até ficar uniforme. Colocar a massa em forminhas de pequenas untadas e levar ao fone pré-aquecido a 180ºC durante cerca de 15 minutos ou até que o teste do palito indique que o bolinho cozinhou.

Receita de Cookies de Farinha de Uva

Farinha de Uva também protege o coração
Ingredientes:
4 colheres de sopa de óleo de coco ou de azeite extravirgem
2 ovos
½ xícara de chá de açúcar mascavo ou de coco
1 xícara de chá de farinha de uva
1 xícara de chá de farinha de trigo integral
½ xícara de chá de uva passa
1 colher de chá de fermento em pó
Modo de preparo:
Bater o óleo de coco, o açúcar e os ovos. Acrescentar as farinhas e a uva passa, misturando bem. Adicionar o fermento e mexer novamente. Em uma forma grande untada, colocar a massa modelando em forma de biscoitos redondos. Levar para assar em forno pré-aquecido a 180º C por cerca de 15 minutos ou até dourar.

Extrato de jabuticaba criado na Unicamp vira remédio para diabete e colesterol


Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados no Journal of Functional Foods.
“Observamos que a ingestão do extrato da casca da jabuticaba por camundongos envelhecidos, submetidos a uma dieta com alto teor de gordura, também causou a diminuição no ganho de peso e da dislipidemia [aumento de gordura no sangue] e da hiperglicemia [excesso de glicose no sangue] e melhorou o HDL [colesterol bom] dos animais, entre outros benefícios”, disse Valéria Helena Alves Cagnon Quitete, professora do IB-Unicamp e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.
O extrato da casca da fruta nativa da Mata Atlântica foi desenvolvido em uma parceria entre pesquisadores do IB e da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. Um grupo de pesquisadores da FEA, coordenado pelo professor Mário Roberto Maróstica Junior, vinha estudando o efeito da adição da casca de jabuticaba na ração de camundongos.
Por meio da parceria, os pesquisadores conseguiram produzir um extrato da casca da fruta que pode ser administrado de forma controlada e com grande concentração de compostos bioativos – substâncias que ocorrem naturalmente em alimentos e que interferem positivamente no metabolismo, mas que não são nutricionalmente necessárias. O extrato resultou no depósito de uma patente, que está em processo de licenciamento por uma empresa brasileira.“Conseguimos desenvolver um método que permite obter uma grande quantidade de compostos bioativos da casca de jabuticaba em um baixo volume de extrato”, disse Celina de Almeida Lamas, doutoranda no IB-Unicamp e uma das autoras do estudo.
As análises químicas do extrato de casca de jabuticaba demostraram que o composto possui um alto teor de compostos fenólicos, como as antocianinas, presentes também no vinho tinto, com efeitos positivos no metabolismo orgânico.
Os pesquisadores fizeram um experimento com camundongos em processo de envelhecimento a fim de avaliar o limite da dose de extrato da casca de jabuticaba que pode ser consumida para promover os efeitos benéficos desejados e se uma dose alta do composto amplificaria os efeitos.O envelhecimento está diretamente associado à redução da capacidade metabólica e alterações do metabolismo hepático, glicídico e lipídico. Durante o envelhecimento há uma deficiência de controle do nível de glicose no sangue, um aumento da deposição de triglicerídeos no fígado e desequilíbrio hormonal. Além disso, é comum os idosos apresentarem dislipidemia, hiperinsulinemia, diabetes e doenças cardiovasculares.
A fim de potencializar esses efeitos danosos do processo de envelhecimento, os pesquisadores ofereceram aos camundongos uma dieta rica em gordura (lipídeos), capaz de promover ganho de peso, aumentar a gordura no fígado, estimular a dislipidemia e aumentar os níveis de glicose. A dieta possuía cinco vezes mais lipídeos do que uma dieta normal.

“Estudos apontavam que se os animais consumissem essa dieta hiperlipídica por 60 dias seria suficiente para desenvolverem pré-diabetes e alterações hepáticas. Pensamos em fornecer o extrato por esse tempo para verificar se, no final, eles não teriam esses problemas”, disse Lamas.

Melhoria no fígado

Os camundongos foram divididos aleatoriamente em grupos, dos quais um foi composto por animais jovens, com três meses de idade, que recebeu dieta padrão. Outro foi formado por camundongos com 11 meses de idade, também com dieta padrão. O terceiro grupo foi integrado por camundongos com 11 meses de idade, submetidos a uma dieta rica em gordura.
Um quarto e quinto grupos, compostos por animais envelhecidos, receberam, respectivamente, por gavagem (introduzida por tubo de PVC) uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas de extrato por quilo de peso e uma dieta padrão durante 60 dias.
Um sexto e um sétimo grupo, compostos por animais envelhecidos, receberam, respectivamente, por gavagem uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas de extrato por quilo de peso e uma dieta rica em gordura durante 60 dias.As análises revelaram que ambas as doses do extrato da casca de jabuticaba aplicadas nos camundongos envelhecidos impediram o ganho de peso, diminuíram o processo inflamatório e causaram uma redução da hiperglicemia e da dislipidemia – o que preveniu o pré-diabetes.
Além disso, aumentaram os níveis de HDL e a atividade de receptores relacionados à insulina e de algumas moléculas relacionadas à proliferação de peroxissomos – bolsas membranosas que possuem alguns tipos de enzimas digestivas.
“Também percebemos que o extrato da casca de jabuticaba promoveu uma melhoria na morfologia do fígado dos animais”, disse Quitete.Os pesquisadores também observaram que a dose maior de extrato da casca de jabuticaba, com 5,8 gramas de extrato por quilo do peso do animal, foi mais eficiente na promoção desses efeitos benéficos em comparação com a dosagem menor.
“A dose duplicada apresentou melhores efeitos em vias metabólicas importantes ligadas à obesidade, ao pré-diabetes e à restauração da estrutura do fígado dos camundongos envelhecidos”, disse Quitete.
Os pesquisadores também estão realizando um estudo em que avaliam o uso do extrato da casca de jabuticaba no atraso da progressão do câncer de próstata em camundongos transgênicos, também com apoio da FAPESP.Os resultados preliminares indicaram que o composto foi capaz de diminuir as lesões na próstata dos animais. “Percebemos uma melhora substancial na morfologia da próstata dos camundongos, além da diminuição do estresse oxidativo e da inflamação”, disse Quitete.
“A diminuição da inflamação e o equilíbrio do estresse oxidativo levaram a uma melhora tecidual e molecular da próstata dos animais”, disse.
O artigo Jaboticaba extract prevents prediabetes and liver steatosis in high-fat-fed aging mice, de Celina de Almeida Lamas, Valéria Helena Alves Cagnon Quitete e outros, pode ser lido no Journal of Functional Foods em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1756464618303013.

 Texto extraído da Agência Fapesp e republicado em sua íntegra. A matéria foi alterada no dia 26 de junho, após publicação original no dia 12 de junho.