sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Importância do AAS: Medicamento pode reduzir mortalidade em caso de infarto

                                                           

O sucesso da aspirina, medicamento que revolucionou a indústria farmacêutica, dá uma ideia da importância do AAS para a saúde humana. Essa é a sigla para ácido acetilsalicílico, substância utilizada para produzir o remédio. Além de seu potencial analgésico largamente difundido, estudos relacionam o uso do fármaco à redução do risco de mortalidade em caso de eventos cardiovasculares como o infarto.
Importância do AAS
Aspirina foi patenteada no século 19 e tem diversos usos hoje na medicina. Foto: Shutterstock

A importância do AAS na medicina

aspirina, remédio feito com o ácido acetilsalicílico, é o medicamento mais consumido em todo o mundo. É usada principalmente com o objetivo de aliviar dores de intensidade moderada, como a dor de cabeça, de dente, de garganta, muscular, nas articulações, nas costas, menstrual ou então dor derivada da artriteTambém pode ser indicada para alívio de sintomas de gripe e resfriados.
Mas há ainda mais funções que o ácido acetilsalicílico pode cumprir:

Infarto

Hoje, infelizmente, pouca gente conhece a importância do AAS para a prevenção das doenças cardiovasculares. Esse desconhecimento não acomete apenas às pessoas leigas no assunto, mas também a muitos médicos.
Recomenda-se que o ácido acetilsalicílico seja prescrito a indivíduos com alto risco cardiovascular, com o objetivo de prevenir infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Importância do AAS
Prescrição de AAS para redução de chance de infarto depende de diversas variáveis. Foto: Shutterstock
O uso, porém, não deve ser indiscriminado, pois ao mesmo tempo que há uma pequena redução nesses eventos, o medicamento aumenta a chance de o paciente ter sangramentos graves. É sabido que o uso do AAS pode trazer o risco de hemorragias digestivas, principalmente no estômago e no intestino grosso – que podem ocorrer de forma rápida ou então lenta e praticamente imperceptível.
O médico precisa, portanto, considerar todas essas variáveis na hora de dar a receita. A decisão de receitar o AAS é complexa e precisa ser tomada de maneira individualizada, avaliando a relação entre risco e benefício para cada paciente.
O medicamento é mais comumente recomendado no caso de o paciente já ter sofrido um evento cardiovascular. Nessa situação, costuma-se receitar uma dose diária de 100 mg de aspirina para que uma nova ocorrência seja prevenida.
Primeiros socorros
Ele também pode ser usado para os primeiros socorros em episódios cardiovasculares. Cardiologistas como o Dr. Marcelo Cantarelli, coordenador da campanha Coração Alerta da Sociedade Brasileira de Cardiologia, recomendam que se dê dois ou três comprimidos de AAS infantil caso haja suspeita de que alguém esteja tendo um infarto. O medicamento dissolve parcialmente ou totalmente coágulos das artérias e pode reduzir a mortalidade nesses casos em até 30%.

Importância do AAS para pacientes com trombose ou Alzheimer

Também é estudada no meio científico a importância do AAS para o tratamento da trombose, uma vez que um dos efeitos da aspirina é “afinar” o sangue. Isso se deve ao seu efeito antiagregante plaquetário, que impede a formação de coágulos no sangue – mesma característica que pode gerar os sangramentos.
Há ainda estudos realizados por cientistas dos Estados Unidos que sugerem que o consumo de doses baixas de aspirina com regularidade pode reduzir os riscos do paciente desenvolver o mal de Alzheimer.

Aspirina é do século 19

Para compreender como surgiu, podemos voltar um pouco até o Antigo Egito. Naquela época, as inflamações já eram combatidas com um extrato obtido a partir da casca do salgueiro.
É nessa casca que é obtida a salicina, um composto do qual foi extraído pela primeira vez registrada, em 1838, o ácido salicílico, pelo químico italiano Raffaele Piria. Depois disso, em 1859, o químico alemão Adolf Hermann Kolbe sintetizou, a partir dessa substância, o ácido acetilsalicílico. Aí teve a origem a aspirina. Na época, Kolbe trabalhava em laboratórios das indústrias Bayer, que patentearam o medicamento no ano de 1899.                                                                                                              Fonte:http://vivomaissaudavel.com.br/

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